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Educação on-line deve prever acessibilidade para alunos com deficiência


Aluna com fone de ouvido utilizando um computador com edivox

A Educação a distância, conhecida pela sigla EAD, já vinha em forte crescimento no Brasil e no Mundo, especialistas e empresários do setor da educação universitária acreditam que até 2025 a modalidade EAD será responsável por 50% dos alunos matriculados nas universidades.

Porém o que não podíamos imaginar é que em pleno 2020 estaríamos passando por uma pandemia de Covid-19, que assolou o mundo, obrigando o distanciamento social e paralisando todas as atividades não essenciais.

Somando-se a esta equação as dúvidas e as incertezas de quanto tempo esta pandemia vai durar, precisamos colocar em ação as alternativas possíveis para que nossas vidas de alguma forma continue.

Neste cenário a educação a distância surge a principal solução , obrigando as instituições, escolas e professores a se organizarem para levar o conteúdo a seus alunos.

Consegui perceber alguns cenários neste processo:

1- Grandes Instituições de Ensino Superior

Nestes casos as IES já possuíam plataformas de LMS (Sistema de gerenciamento de aprendizagem) bem constituídas, sendo necessários alguns ou poucos ajustes para integrar alunos do presencial a plataforma, até que a situação da pandemia seja normalizada.

2- Escolas de ensino médio e fundamental

Apesar de não ter muita informação sobre este mercado, minha percepção é que existem algumas soluções em determinadas escolas, porém como é natural que a modalidade dos cursos sejam 100% presenciais, inclusive em muitos casos integrais a quantidade de conteúdo digital ainda não deve cobrir totalmente s grades curriculares. Uma análise mais detalhada deve considerar ainda outros fatores como se a escola e pública ou privada e o nível de digitalização entre outras questões.

Neste post nossa atenção esta mais voltada para o ensino superior.

De qualquer forma foi nítido observar na internet o crescimento de conteúdos que ensinam professores a preparar aulas digitais para seus alunos.

Uma fonte muito completa de informações que pode ajudar os professores e o hub " Ensine em Casa " uma ação do Google for education, para saber mais click no banner abaixo:

Banner que direciona para o site Ensine em Casa

Banner com link do site Ensine em Casa

Na hora de preparar o conteúdo educacional, você deve ter em mente que do outro lado da tela seu aluno pode ter alguma deficiência que o impedirá de absorver o aprendizado.

Devemos pensar que para estudantes com deficiência, os recursos on-line podem remover muitas das barreiras físicas e sociais à educação, como lidar com instalações escolares que não são fisicamente acessíveis, carregar livros ou lidar com ansiedade social ou TOC.

Para te ajudar processo de construção de conteúdo acessível veja as orientações abaixo:

Como criar um conteúdo educacional mais acessível

Inicialmente pense nas tarefas que o aluno terá que realizar on-line:

  • Registrar-se nas aulas

  • Baixar tarefas de casa

  • Estudar materiais de classe que são distribuídos eletronicamente

  • Enviar e-mail para professores

  • Receba feedback sobre tarefas eletronicamente

  • Navegar no catálogo de aulas

  • Assistir a vídeos das aulas, incluindo palestras

Essa é apenas uma pequena parte das tarefas que um aluno pode precisar realizar ao longo de sua jornada educacional. Cada uma dessas tarefas leva mais tempo e é mais entediante para um aluno com deficiência.

Para cada uma destas tarefas você deverá prever uma alternativa acessível.

Barreiras comuns de acessibilidade para estudantes

Se a plataforma que você utiliza para produção e divulgação das aulas não possui recursos de acessibilidade digital, os alunos com deficiência poderão encontrar barreiras significativas para o aprendizado.

Aqui estão alguns exemplos de aspectos não compatíveis de um site:

  • Rotulagem de campo inadequada. Os rótulos são invisíveis para a maioria dos usuários, mas vitais para as pessoas que usam um leitor de tela. Esses rótulos informam se um campo é para "nome" ou "número de identificação do aluno". Um formulário rotulado incorretamente pode deixar seus alunos frustrados e incapazes de preencher com precisão os formulários.

  • Usando cores como um único método para comunicar erros . Os alunos com baixa visão ou daltônico serão deixados de fora se os erros forem comunicados apenas com cores, por exemplo, deixando a borda de um campo de formulário vermelha. Esses alunos não saberão onde procurar para corrigir o erro e preencher o formulário.

  • Imagens "invisíveis". Para a maioria dos alunos, diagramas e figuras podem ajudar a solidificar conceitos difíceis. Porém, se sua imagem falhar em fornecer texto alternativo ou possuir texto alternativo insuficiente, os alunos cegos ou com deficiência visual serão deixados para trás dos colegas que vêem.

  • Sem navegação no teclado. Para usuários apenas com teclado, isso remove qualquer possibilidade de navegar pelo site.

  • Falta de indicação visual de foco. Sem isso, será desafiador ou impossível para os alunos que usam tecnologias assistivas navegar no seu site.

  • Implementação incorreta do ARIA. Quando o ARIA é implementado incorretamente em um site, ele afeta os leitores de tela de maneira contraproducente. O resultado? Alunos frustrados.

  • Nenhuma legenda oculta em vídeos educacionais. Plataformas como o YouTube geram legendas (imprecisas) automaticamente, mas se você tiver um script para o seu vídeo, levará apenas alguns instantes para criar legendas precisas.

  • Documentos marcados incorretamente. O Microsoft Office possui verificação de acessibilidade embutida em seus programas, mas nem todo mundo sabe disso. Para PDFs, um processo de marcação garante que eles sejam acessíveis aos leitores de tela.

  • Captchas impedem o acesso. Você tem um captcha em algum lugar do seu site? Talvez você tenha um formulário on-line para inscrição na turma ou reserva de salas de estudo. Um captcha pode impedir que os bots enviem seus formulários, mas também pode bloquear alguns de seus alunos. Pode ser desafiador ou impossível para seus alunos cegos, com baixa visão e com deficiência auditiva concluirem corretamente um captcha. Mesmo com opções alternativas, os alunos podem ter dificuldades.

Estas são algumas das dicas que podem ser implementadas para melhorar a acessibilidade das aula on-line, porém o desafio é muito grande, pois para cada situação uma solução deve ser implementada.

Não esqueça de criar o material eletrônico em formato acessível como power point, word e excell e tenha o website sempre com recursos de tecnologia assistiva, veja detalhes no nosso site:

Lap top com site da Sinal Link sob uma mesa e um copo de café ao lado

Imagem: Lap top com site da Sinal Link sob mesa

O mundo como conhecíamos antes da Covid-19 não será o mesmo, e talvez uma das grandes transformações será a virtualização ou digitalização das reuniões, consultas médicas, terapias e principalmente a consolidação do ensino a distância.

Deseja saber mais entre em contato com:

vendas@sinallink.com.br www.sinallink.com.br 11 2886 4652

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