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A importância da acessibilidade nas avaliações institucionais do MEC para as IES



A avaliação institucional é uma ferramenta importante para garantir a qualidade da educação superior no Brasil.


O Ministério da Educação (MEC) tem como uma de suas responsabilidades a avaliação das instituições de ensino superior, que visa avaliar a qualidade dos cursos e programas ofertados, além de observar a infraestrutura e organização da instituição.


Entretanto, é importante ressaltar que a acessibilidade deve ser considerada um elemento essencial em todas as etapas da avaliação institucional.


Por isso, o MEC publicou o documento orientador das Comissões de Avaliação in loco para Instituições de Educação Superior com enfoque em acessibilidade, cujo objetivo é orientar e sensibilizar as comissões de avaliação sobre a importância da acessibilidade nas instituições de ensino superior.


A importância da acessibilidade nas avaliações institucionais:


A acessibilidade é um direito humano e deve ser garantido a todas as pessoas, independente de sua condição física, sensorial, mental ou intelectual.


Nas instituições de ensino superior, a acessibilidade é essencial para garantir que todos os estudantes tenham acesso aos cursos e programas ofertados, além de garantir a igualdade de oportunidades.


Dessa forma, é importante que as comissões de avaliação do MEC considerem a acessibilidade como um critério fundamental para avaliar a qualidade das instituições de ensino superior. Isso significa observar as condições de acessibilidade nas instalações físicas, nos recursos pedagógicos, nas tecnologias assistivas e nos serviços de apoio aos estudantes com deficiência.


Além disso, é importante observar se a instituição possui políticas e práticas inclusivas que promovam a acessibilidade em todas as áreas da instituição, como, por exemplo, nos processos seletivos, nas políticas de permanência e apoio aos estudantes, na capacitação dos docentes e na promoção da diversidade.


O papel das instituições de ensino superior na promoção da acessibilidade:


As instituições de ensino superior têm um papel fundamental na promoção da acessibilidade e na inclusão das pessoas com deficiência.


É necessário que as instituições adotem políticas e práticas inclusivas que promovam a acessibilidade em todas as áreas da instituição.

Algumas medidas que podem ser adotadas pelas instituições incluem a criação de comitês de acessibilidade, a oferta de cursos de capacitação para os docentes e colaboradores da instituição, a adaptação das instalações físicas e dos recursos pedagógicos, a oferta de tecnologias assistivas e a promoção da diversidade e da inclusão.


Conclusão:


A acessibilidade é um elemento fundamental para garantir a qualidade da educação superior e promover a inclusão das pessoas com deficiência.


Por isso, é importante que as comissões de avaliação do MEC considerem a acessibilidade como um critério fundamental para avaliar as instituições de ensino superior.


Além disso, as instituições de ensino superior têm um papel fundamental na promoção da acessibilidade e na inclusão das pessoas com deficiência. É necessário que as instituições adotem políticas e práticas inclusivas que promovam a acessibilidade em todas as áreas da instituição, garantindo que todos os estudantes tenham acesso aos cursos e programas.


O Documento orientador das comissões de avaliação in loco para Instituições de Ensino Superior com enfoque em acessibilidade.


Na perspectiva de promover a permanente qualificação dos avaliadores do BASis em relação à acessibilidade, bem como informar a IES sobre o tema, apresentamos este documento orientador estruturado a partir das metas do PNE 2014-2024 (BRASIL, 2014a) e demais marcos legais e vigentes, a respeito dos pressupostos do Sinaes, das características de acessibilidade e sua verificação no Instrumento de Avaliação Institucional Externa.


Neste documento orientador apresentam-se orientações necessárias ao processo de avaliação in loco e a promoção de acessibilidade nas Instituições de Educação Superior, visando a integração entre o órgão avaliador e as IES avaliadas.


A acessibilidade é tratada, neste documento, como acessibilidade atitudinal, arquitetônica, metodológica, programática, instrumental, nos transportes, nas comunicações e digital.


Esse termo aparece explicitamente como elemento que compõe critério de análise dos indicadores de infraestrutura (Eixo 5) do Instrumento de Avaliação Institucional Externa.


Contudo, sendo a educação especial uma modalidade transversal, portanto intrínseca à Educação Superior, a avaliação externa requer a abordagem da acessibilidade nos demais eixos e indicadores do instrumento.


2.3 Tipos de Acessibilidade


Existem diferentes tipos de acessibilidade, uma vez que o público para quem eles são propostos apresenta uma variedade de necessidades de adaptação.


A seguir, apresentam-se tais tipos com o intuito de informar o seu teor aos avaliadores. Observa-se, contudo, que as acessibilidades ora mencionadas estão implícitas nos Requisitos Legais e Normativos em Acessibilidade e algumas são apresentadas nominalmente de outra forma.


Acessibilidade atitudinal:


Refere-se à percepção do outro sem preconceitos, estigmas, estereótipos e discriminações. Todos os demais tipos de acessibilidade estão relacionados a essa, pois é a atitude da pessoa que impulsiona a remoção de barreiras.


Acessibilidade arquitetônica:


Eliminação das barreiras ambientais físicas nas residências, nos edifícios, nos espaços e equipamentos urbanos.


Acessibilidade metodológica:


Ausência de barreiras nas metodologias e técnicas de estudo. Está relacionada diretamente à concepção subjacente à atuação docente: a forma como os professores concebem conhecimento, aprendizagem, avaliação e inclusão educacional irá determinar, ou não, a remoção das barreiras pedagógicas.


Acessibilidade programática:


Eliminação de barreiras presentes nas políticas públicas (leis, decretos, portarias, normas, regulamentos, entre outros.


Acessibilidade instrumental:


Superação das barreiras nos instrumentos, utensílios e ferramentas de estudo (escolar), de trabalho (profissional), de lazer e recreação (comunitária, turística, esportiva).


Acessibilidade nos transportes:


Forma de acessibilidade que elimina barreiras não só nos veículos, mas também nos pontos de paradas, incluindo as calçadas, os terminais, as estações e todos os outros equipamentos que compõem as redes de transporte.


Acessibilidade nas comunicações:


É a acessibilidade que elimina barreiras na comunicação interpessoal (face a face, língua de sinais), escrita (jornal, revista, livro, carta, apostila etc., incluindo textos em braile, uso do computador portátil) e virtual (acessibilidade digital).


Acessibilidade digital:


Direito de eliminação de barreiras na disponibilidade de comunicação, de acesso físico, de equipamentos e programas adequados, de conteúdo e apresentação da informação em formatos alternativos.



2.4 Estratégias de acessibilidade para o público alvo da educação especial na educação superior 2


A promoção de acessibilidade por parte da IES para o público alvo da educação especial (que podem ser estudantes, professores e/ou técnicos administrativos) na educação superior requer a manifestação do sujeito para determinar o tipo de estratégia a ser empregada.


Contudo, apresentam-se, a seguir, algumas sugestões do que pode ser analisado pelo(a) avaliador(a) para constatar a acessibilidade:


  • Acervo em formato especial — acervo com características de fonte, corpo, número de caracteres, entrelinhas, espaços entre as palavras e as letras, cor do papel e da tinta, opacidade do papel e das ilustrações que viabilizem sua utilização com autonomia por parte da pessoa com baixa visão.


  • Ambientes desobstruídos que facilitem a movimentação de cadeirantes e pessoas com deficiência visual — ambientes que favoreçam a locomoção da pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida, ampliando a autonomia pessoal, total ou assistida.


  • Banheiros adaptados — banheiros com leiautes adaptados (lavatórios, espelhos, barras de apoio, vasos, papeleiras, mictórios e área de transferência) para atender a quem utiliza cadeira de rodas, aparelhos ortopédicos, próteses e também a quem precisa de apoio. O espaço livre no banheiro deve ser suficiente para manobrar a cadeira de rodas. Devem ser facilmente acessados, ficando próximos das circulações principais e sinalizados.


  • Bebedouros e lavabos adaptados — bebedouro e lavabos com leiautes adaptados (bica e torneira) para atender a quem utiliza cadeira de rodas, aparelhos ortopédicos, próteses e também a quem precisa de apoio.


  • Interlocutor de leitura orofacial — atendente ou algum membro da equipe capacitado para comunicar-se com a pessoa com deficiência auditiva não usuária de Língua Brasileira de Sinais (Libras).


  • Intérprete de Língua Brasileira de Sinais (Libras) – atendente ou algum membro da equipe fluente/capacitado para comunicar-se com o surdo usuário de Língua Brasileira de Sinais (Libras).


  • Mobiliário adaptado — mobiliários com leiautes adaptados (telefones, mesas ou superfícies para refeições ou trabalho, balcões, entre outros) para atender a quem utiliza cadeira de rodas, aparelhos ortopédicos, próteses e também a quem precisa de apoio.


  • Programa de reserva de vagas: pessoa com deficiência – programa destinado a alunos que ingressam na educação superior através de programa de reserva de vagas a estudantes que tem algum tipo de deficiência


  • Rampa de acesso com corrimão — rampa de acesso que favorece a acessibilidade com segurança e autonomia, total ou assistida, das edificações, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida. Rampa com inclinação, largura, corrimão e rodapés adequados, bem como piso antiderrapante.


  • Recursos de tecnologia assistiva disponíveis às pessoas com deficiência-trata-se de recursos que objetivam promover a autonomia, relacionada à atividade e participação de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua independência, qualidade de vida e inclusão social. Exemplo: material em Braile, material em áudio, recursos de informática acessível, tradutor e intérprete de língua brasileira de sinais, guia-intérprete, material didático em língua brasileira de sinais, material em formato impresso em caractere ampliado, material pedagógico tátil, entre outros.


  • Recursos de tecnologia assistiva disponíveis às pessoas com deficiência: material em Braille — material que é feito por meio do Sistema Braille que são sinais formados através de combinações de seis pontos e permite a pessoas com deficiência visual ler e escrever.


  • Recursos de tecnologia assistiva disponíveis às pessoas com deficiência: material em áudio–materiais gravados com voz humana em diferentes mídias que possibilitam o acesso a diversos conteúdos às pessoas cegas e com baixa visão. Exemplo: áudio livro. Recursos de tecnologia assistiva disponíveis às pessoas com deficiência: recursos de informática acessível (módulo curso) – recursos com a finalidade de possibilitar a interação de pessoas com diferentes graus de comprometimento motor e/ou de comunicação e linguagem, em processos de ensino e aprendizagem. Exemplos: tela sensível ao toque, ou ao sopro, detector de ruídos, programas especiais de computador, etc


  • Recursos de tecnologia assistiva disponíveis às pessoas com deficiência: tradutor e intérprete de língua brasileira de sinais, profissional especializado em serviços de tradução/ interpretação, que possam intermediar informações, entre surdos e ouvintes.


  • Recursos de tecnologia assistiva disponíveis às pessoas com deficiência: guia-intérprete – profissional que domina diversas formas de comunicação utilizadas pelas pessoas com surdocegueira, podendo fazer interpretação ou transliteração.


  • Recursos de tecnologia assistiva disponíveis às pessoas com deficiência: material didático em língua brasileira de sinais– material didático elaborado em língua brasileira de sinais para o ensino de surdos.


  • Recursos de tecnologia assistiva disponíveis às pessoas com deficiência: material em formato impresso em caracter ampliado– material impresso em caracteres maiores que o usual a fim de possibilitar o acesso a pessoas com deficiências visuais


  • Recursos de tecnologia assistiva disponíveis às pessoas com deficiência: material pedagógico tátil–recursos pedagógicos que permitem ou facilitam o aprendizado de pessoas com deficiência visual.


  • Recursos de tecnologia assistiva disponíveis às pessoas com deficiência: inserção da disciplina de língua brasileiras de sinais no curso – oferecimento da matéria língua brasileira de sinais pelo curso.


  • Recursos de tecnologia assistiva disponíveis às pessoas com deficiência: material didático em formato impresso acessível – material didático com características de fonte, corpo, número de caracteres, entrelinhas, espaços entre as palavras eas letras, cor do papel e da tinta, opacidade do papel e das ilustrações que viabilizem sua utilização com autonomia por parte da pessoa com baixa visão.


  • Recursos de tecnologia assistiva disponíveis às pessoas com deficiência: recursos de acessibilidade à comunicação – recursos que possibilitam a eliminação de barreiras na disponibilidade de comunicação, tanto de conteúdo quanto de apresentação da informação, permitindo que o aluno tenha acesso à informação e ao conhecimento, independentemente de sua limitação. Exemplo: lupas, prancha de comunicação, softwares de leitura, dentre outros.


  • Recursos de tecnologia assistiva disponíveis às pessoas com deficiência: material didático digital acessível– materiais didáticos digitais com reprodução em áudio, com sincronização de trechos selecionados, e que permitam: ler em caracteres ampliados, anexar anotações aos arquivos do livro e exportar o texto para impressão em Braille.


  • Sinalização sonora — sinalização realizada através de recursos auditivos, que a pessoa com deficiência recebe como forma de alerta.


  • Sinalização tátil — sinalização que envolva o tato como meio de assimilar a mensagem. Podendo ser: caracteres em relevo, pelo sistema Braille; piso tátil localizado em área de circulação indicando o caminho a ser percorrido, sobretudo pelo deficiente visual; rebaixamentos de calçadas de portas de elevadores, faixas de travessia e pontos de ônibus; etc.


  • Sinalização visual – é aquela realizada através de textos ou figuras. As informações visuais seguem as premissas de textura, dimensionamento e contraste de cor dos textos para que sejam perceptíveis por pessoas de baixa visão. Está presente em pisos, corrimões, acessos às escadas, portas de banheiros, interior dos elevadores.


  • Sítios e aplicações desenvolvidas de forma que as pessoas possam perceber, compreender, navegar e utilizar os serviços oferecidos — sítios e aplicações com navegadores que leem o texto da página e utilizem sintetizadores de voz, possibilitando a acessibilidade aos conteúdos.


  • Softwares para leitura de pessoas com baixa visão – softwares que possibilitam a leitura, transcrevem textos em caracteres Braille para caracteres alfanuméricos em português, criam textos em Braille no computador, acoplam a leitura de tela a sintetizador de voz. Ex.: Dosvox, Dolphin, BR Braille, Virtual Vision, Windows-Eves, dentre outros.


  • Teclado virtual – software de leitor de tela que aparece no monitor e transforma em informação auditiva (por meio de placa de som e sintetizador de voz e informação tátil) e pode haver um display Braille (hardware que exibe dinamicamente em Braille).

Baixe aqui o documento na íntegra:

Livro sob uma mesa, sendo manipulado pelas mãos de uma pessoa
Documento orientador acessibilidade MEC
 

Neste artigo avançaremos um pouco mais nas, questões da acessibilidade digital.


A acessibilidade nos sites é um aspecto cada vez mais importante para garantir que todas as pessoas possam ter acesso à informação e aos serviços disponíveis na internet.


No contexto das avaliações do Ministério da Educação (MEC), a acessibilidade é fundamental para garantir que todas as pessoas acessem os conteúdos educacionais disponíveis na rede.


A acessibilidade digital se refere à capacidade de um site ser acessado por pessoas com deficiência visual, auditiva, física ou cognitiva. Isso inclui recursos como descrições de imagens, opções de contraste de cor, fontes maiores, entre outros.


Quando um site é acessível, ele se torna mais inclusivo, ao permitir que pessoas com diferentes habilidades acessem a informação e participem de atividades online.


Nos últimos anos, o MEC tem valorizado cada vez mais a acessibilidade nos sites das instituições de ensino.


A internet se tornou uma ferramenta fundamental para a educação, permitindo que estudantes possam acessar conteúdos educacionais, pesquisar, realizar tarefas e participar de atividades online.


Além disso, muitos cursos passaram a ser oferecidos na modalidade a distância, o que exige que os sites das instituições sejam acessíveis para todos os estudantes.


Nas avaliações do MEC, a acessibilidade dos sites é avaliada por meio do Índice Geral de Cursos (IGC) e do Conceito Preliminar de Curso (CPC). Esses índices consideram diversos aspectos da qualidade da educação oferecida pelas instituições, incluindo a acessibilidade dos sites.


Instituições que não atendem aos critérios de acessibilidade podem ter sua nota reduzida e, em casos extremos, até mesmo perder a autorização para oferecer cursos.


Portanto, é fundamental que as instituições de ensino se preocupem com a acessibilidade dos seus sites. Isso não só contribui para a inclusão de pessoas com deficiência, como também pode melhorar a qualidade da educação oferecida pela instituição.


A acessibilidade é um aspecto cada vez mais valorizado pelo MEC, o que significa que instituições que investem nessa área podem se destacar e obter melhores resultados nas avaliações.


Exemplos de problemas gerado por falta de acessibilidade no site da Instituição de Ensino.

Há vários casos em que faculdades têm problemas com acessibilidade em seus sites, mas descreverei um exemplo genérico para ilustrar a situação.


Digamos que uma faculdade tenha um site onde os estudantes podem se inscrever em cursos, fazer download de materiais de aula, acessar o calendário acadêmico, entre outras coisas.


No entanto, o site não foi desenvolvido com acessibilidade, o que significa que alguns usuários podem ter dificuldades para acessar e utilizar as informações disponíveis.

Um estudante com deficiência visual pode ter dificuldades para navegar pelo site se ele não for compatível com softwares de leitura de tela, por exemplo.


Além disso, o site pode não ter opções de contraste adequadas para usuários com daltonismo ou outras dificuldades de visão.


Usuários com deficiências motoras podem ter dificuldade para usar o mouse ou navegar pelo teclado, especialmente se o site não tiver uma estrutura clara e lógica.


Essas barreiras podem tornar o uso do site da faculdade difícil ou impossível para alguns usuários, o que é uma violação dos princípios de acessibilidade.


Caminhos para solucionar a falta de acessibilidade nos sites das Universidades.


Para resolver o problema, a instituição pode precisar reformular o site para garantir que ele atenda às diretrizes de acessibilidade, como as estabelecidas pelo WCAG (Web Content Accessibility Guidelines).


Isso pode envolver a adição de recursos como descrições de imagens e links de acesso rápido para usuários com deficiências motoras.


Também pode envolver a criação de testes de usabilidade com usuários com deficiências para garantir que o site seja fácil de usar e acessível para todos.


Outra forma é utilizar soluções de tecnologia com inteligência artificial, como descreveremos abaixo:


Neste caso não é necessário fazer nenhuma alteração visual ou estrutural em seu site. Pois a interface cuidara dos ajustes necessários e os recursos de inteligência artificial farão o escaneamento das páginas do site e em seguida os ajustes necessários para usuários que utilizam leitores de tela e navegação por teclado.


Processos alimentados por inteligência Artificial.


Os processos de aprendizado de máquina do são executados em segundo plano e usam compreensão contextual e modelos de visão computacional para atender aos requisitos mais complexos necessários para acessibilidade de leitor de tela e navegação por teclado.


Robô com formato humanoide olhando para ícones holográficos
Inteligência Artificial

Está e a forma mais rápida e simples para tornar os sites acessíveis.


Para saber mais sobre nossa solução acesse: SinalLink


 

O processo de avaliação


O avaliador do MEC (Ministério da Educação) é responsável por avaliar diversos aspectos das instituições de ensino superior, incluindo a acessibilidade dos sites. A avaliação da acessibilidade é realizada no âmbito da avaliação institucional, que ocorre de forma periódica.

O processo de avaliação do MEC é realizado por meio de uma comissão de avaliadores, que realizam visitas in loco às instituições de ensino superior.


Durante essas visitas, a comissão avalia diversos aspectos da instituição, como a infraestrutura, o corpo docente, o projeto pedagógico e a gestão. A acessibilidade dos sites também poderá ser avaliada nesse momento.

Para avaliar a acessibilidade dos sites das universidades, a comissão de avaliadores pode utilizar ferramentas e metodologias específicas, como as diretrizes de acessibilidade do WCAG (Web Content Accessibility Guidelines) e as recomendações do e-MAG (Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico).


Além disso, a comissão pode avaliar o site por meio de testes com usuários com deficiência, a fim de garantir que o site seja fácil de usar e acessível para todos.

A avaliação da acessibilidade dos sites das universidades é importante porque garante que todas as pessoas, independentemente de suas habilidades ou deficiências, possam acessar as informações e serviços disponibilizados pelas instituições de ensino superior.


Além disso, a acessibilidade é uma exigência legal, prevista em leis e normas que regulamentam o acesso das pessoas com deficiência a diversos serviços e recursos.



Instrumento de autorização de curso graduação presencial e ead


Destaques:


Indicador 1.16 Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) no processo ensino aprendizagem.

Indicador 1.17 Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)



Indicador 3.6 Bibliografia básica por Unidade Curricular (UC) Considerar o acervo da bibliografia básica para o primeiro ano do curso (CST) ou para os dois primeiros anos (bacharelados/licenciaturas).


Nos casos dos títulos virtuais, há garantia de acesso físico na IES, com instalações e recursos tecnológicos que atendem à demanda e à oferta ininterrupta via internet, bem como de ferramentas de acessibilidade e de soluções de apoio à leitura, estudo e aprendizagem. O acervo possui exemplares, ou assinaturas de acesso virtual, de periódicos especializados que suplementam o conteúdo administrado nas UC. O acervo é gerenciado de modo a atualizar a quantidade de exemplares e/ou assinaturas de acesso mais demandadas, sendo adotado plano de contingência para a garantia do acesso e do serviço




 

Check list de avaliação de acessibilidade no site


Embora o MEC (Ministério da Educação) não tenha um checklist oficial para avaliação de acessibilidade dos sites das universidades, existem diversas diretrizes e recomendações que podem ser utilizadas pelos avaliadores para guiar essa avaliação.


Algumas das principais diretrizes e recomendações incluem:

  1. WCAG (Web Content Accessibility Guidelines): conjunto de diretrizes internacionais para acessibilidade na web, que define padrões para tornar o conteúdo web mais acessível para pessoas com deficiência. Essas diretrizes incluem recomendações para garantir que o conteúdo seja percebido, operado e entendido pelos usuários, independentemente de suas habilidades ou deficiências.

  2. e-MAG (Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico): modelo brasileiro de acessibilidade em governo eletrônico, que estabelece diretrizes específicas para tornar os sites governamentais mais acessíveis. O e-MAG inclui recomendações para garantir a acessibilidade de conteúdos multimídia, navegabilidade, contraste, tamanho de fontes e outros aspectos.

  3. Testes de usabilidade: a realização de testes com usuários com deficiência pode ser uma forma eficaz de avaliar a acessibilidade dos sites das universidades. Esses testes podem incluir a observação da navegação e interação dos usuários com o site, bem como entrevistas e feedbacks sobre suas experiências.

  4. Verificação manual: além de ferramentas automáticas, a verificação manual do site pode ser uma forma de identificar problemas de acessibilidade. Isso pode incluir a checagem do código-fonte, a avaliação de padrões de cores e contrastes e a verificação da navegação por meio de teclado.

Essas são algumas das principais diretrizes e recomendações que podem ser utilizadas pelos avaliadores do MEC para avaliar a acessibilidade dos sites das universidades.


Vale lembrar que a acessibilidade é um tema complexo e a avaliação deve considerar as especificidades de cada caso, bem como as necessidades e expectativas dos usuários.


Consideração importantes: WCAG 2.0


Conformidade com um padrão significa que você atende ou satisfaz os 'requisitos' do padrão.


Nas WCAG 2.0 os 'requisitos' são os Critérios de Sucesso.

Para estar em conformidade com as WCAG 2.0, você precisa atender aos Critérios de Sucesso ou seja, não há nenhum conteúdo que viole os Critérios de Sucesso.


Porém, o próprio padrão WCAG afirma:


Embora essas diretrizes cubram uma ampla gama de questões, elas não são capazes de atender às necessidades de pessoas com todos os tipos, graus e combinações de deficiência. ( https://www.w3.org/TR/WCAG21/ )

 

E nos Estados Unidos, como funciona esta questão das avaliações?

A avaliação da acessibilidade em sites de universidades norte-americanas é uma prática comum, uma vez que as universidades nos Estados Unidos são obrigadas a cumprir a seção 508 da Lei de Reabilitação (Rehabilitation Act), que exige que todas as instituições públicas de ensino superior tornem seus sites e serviços digitais acessíveis para pessoas com deficiência.


Para avaliar a acessibilidade dos sites das universidades norte-americanas, existem algumas diretrizes e recomendações, amplamente utilizadas, como, por exemplo:


  1. WCAG (Web Content Accessibility Guidelines): como mencionado na minha resposta anterior, as diretrizes WCAG também são amplamente utilizadas nas universidades norte-americanas. A WCAG oferece um conjunto de diretrizes e critérios técnicos para garantir a acessibilidade de conteúdo web, como garantir que o conteúdo seja percebido, operado e entendido pelos usuários, independentemente de suas habilidades ou deficiências.

  2. UDL (Universal Design for Learning): UDL é uma abordagem de design cujo objetivo é criar materiais e ambientes de aprendizagem que sejam acessíveis e úteis para todos os alunos, independentemente de suas habilidades ou deficiências. As universidades norte-americanas estão cada vez mais adotando a UDL para garantir que seus sites e materiais de ensino sejam acessíveis e úteis para todos os alunos.

  3. Section 508 Standards: a seção 508 da Lei de Reabilitação exige que as instituições públicas de ensino superior dos EUA sigam um conjunto de padrões específicos para garantir a acessibilidade de sites e serviços digitais. Esses padrões incluem requisitos de contraste de cores, acessibilidade para dispositivos móveis, recursos de acessibilidade para usuários com deficiência visual, auditiva e física, entre outros.

  4. Testes com usuários com deficiência: assim como na avaliação do MEC, os testes com usuários com deficiência também são amplamente utilizados nas universidades norte-americanas. Esses testes podem incluir a observação da navegação e interação dos usuários com o site, bem como entrevistas e feedbacks sobre suas experiências.

Em geral, as universidades norte-americanas utilizam uma abordagem multidisciplinar para avaliar a acessibilidade de seus sites e serviços digitais, envolvendo especialistas em acessibilidade, designers, desenvolvedores e usuários com deficiência.


A avaliação é um processo contínuo e envolve tanto a implementação de diretrizes e recomendações específicas, como também a realização de testes e melhorias constantes para garantir que os sites sejam acessíveis para todos os usuários.


 


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Centro Universitário FAESA, Hapvida, Notre Dame intermédica, Prevent Sênior, Fecomercio RS confiam na Sinal Link Acessibilidade para manter seus sites acessíveis.


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Nossos consultores são especialistas em acessibilidade digital, arquitetônica, comunicacional e atitudinal e podem ajudá-lo a avaliar o nível de acessibilidade do seu site e da sua empresa na totalidade, identificar áreas que precisam de melhoria e criar ações precisas e efetivas.


Mulher jovem segurando computador e ao fundo o texto: Torne seu campus ainda mais acessível e inclusivo com a Sinal LInk
site https://www.sinallink.com.br/iesacessivel

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Juntos, podemos garantir que seu site e sua IES seja acessível para todos os usuários, independentemente de suas habilidades ou deficiências.


A acessibilidade digital é um direito de todos e estamos comprometidos em ajudar você a tornar o seu site mais inclusivo para todos.




Marcos Alencar

Consultor em Acessibilidade

Facilitador do curso de Pluralidade e Inclusão do ENAP

Instrutor do curso de Liderança Inclusiva na Educação Superior

Membro profissional International Association of Accessibility Professionals









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